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Criança pode tomar energético? Entenda os riscos!

Bebidas energéticas costumam chamar bastante atenção de crianças por estarem em um produto de embalagem chamativa e serem semelhantes a refrigerantes. Mas, apesar de parecerem inofensivos, crianças e adolescentes menores de 18 anos não devem tomar energéticos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Camila Luizetto, pediatra e coordenadora do PS infantil do Hospital Nove de Julho, explica que o consumo de energéticos feito por crianças pode acarretar em uma série de consequências. E, em caso de altas doses, pode causar alteração de consciência, convulsões, arritmia ventricular e até morte.

Dos sintomas comuns da bebida energética, ela lista:

Taquicardia

Aumento da pressão arterial

Aumento da diurese (que pode causar desidratação)

Aumento da temperatura corporal

Dor abdominal

Insônia

Alteração do humor

Ansiedade

Dependência física

“Existe ainda preocupação devido à crescente ingestão de bebidas alcoólicas, principalmente destiladas, com bebidas energéticas por adolescentes. Elas são utilizadas para potencializar os efeitos do álcool, devido possivelmente a uma redução dos efeitos depressores do álcool pela ação estimulante da cafeína no córtex cerebral”, observa a pediatra.

Uma alimentação balanceada é o suficiente para garantir a energia que o corpo precisa e, consequentemente, melhorar os desempenhos físicos e mentais. Isso inclui o consumo de boas fontes de carboidratos, como cereais, vegetais e tubérculos, e de boas fontes de proteínas, incluindo carnes, ovos e leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico. Carboidratos simples também podem ser consumidos para mais energia, como massas e pães.

 

 

 

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